quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Ghost, do Outro Lado da Escrita

                 Depois daquele artigo lá no Nuió, desandou, de vez, a maionese. Senti-me menorréico, o afluxo ao perfil do orchukrut disparando e helicópteros já urubuzariam meu muquifo. Seriam do Vatecano?

                 Urgia decidir, tratar-me. Expor síndromes e intenções a advogados e psicanalistas. A questão seria o quê com quem. Havia que definir. Ambos acabam faturando pelos dois lados. Por precaução, levaria uma parede, junto.

                 Aflorou-me, então, neurolinguística consciência: moralista está para moral, assim como jornalista está para jornal, como normalista para normal... para vaginal, vaginalista? De imediato ocorrem grotescas exceções: analista, articulista e paulista. Gosto da primeira, a segunda desprezo. Tornar-me-ia, finalmente, um santo. Quiçá, um coelho. Jarb Paul Iger, ou, simplesmente, JP. Nome sem origem. Sem classe. Sem gênero. Estaria, em mim, o terceiro segredo de Fátima.

                 Tudo arranjado, subornei o revisor e uma vírgula deu mote. Antes mesmo de rubricar o ato defenestrativo, o fórum, devidamente lubrificado, acoitaria bacanalistas petições. Os talagaços de sempre, acrescidos de assédio, mais danos outros. Três varas, de vez, num só buraco.

                 Aqui as coisas andam. Tão rápido que dá nem pra aproveitar a crise da Macy’s. O acordo forraria velhas cuecas com recentes cédulas cheirando a tequila.

                 Pergunto, e agora, JP?

                 Respondo. Fazer o que fazem caras bem sucedidas. Comprar uma ilha.

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