Entre pasmos e espasmos, insustentável leveza levou. Sublimaram bytes, pixels & twips (isto bem batizaria uma banda indie), para lugar nenhum. Para todo lo siempre.
Saudades restam. Ou alívio. Enquadro-me na segunda, pois que há muito só encher lingüiças, mesmo, perfazia. Assola-me Chronos, rastejo absolvição. Inexorável remédio, a cronicidade curou perceber ramas quais prenhes batatinhas ainda espalhariam ao solo.
...
Sento-me à mesa mesma. Fixo ao cardápio, um post-it alerta prato-do-dia: "Sauerkraut mit Wurst und Kartoffel". Premendo olhos, aspiro última baforada e, rindo sozinho, descarto guimba porta afora. Pois não é que aquela mesma alma adestrada, lá da banda direita do Sena, adivinhara meu Underberg? Num arrastado sotaque dídero-nietzschiano, arremeda:
— Patades frides?
Escárnio ao cardápio, em desvão, assinto.
...
Ah, a propósito — e para quem ainda nem desconfiava — o tal chukrut é feito do repolho na sua primordial decomposição. Tal requinte também se empresta a afamado filé, lá da terrinha dos gauleses. Nada de novo na barbárie, portanto.
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