Diz-Que-Diz-Que
A Norma
Falou pra Vera
Que falou pra Lia
Que falou pro Mundo
Da forma
Que reverbera
Dessa mania
Do dizer rotundo
São belos
A língua de fora
O coxão de dentro
Nos cantos da boca
Castelos
Que vão embora
Num mesmo epicentro
De areia barroca
Entre palavras rotundas, reverberações de língua de fora, coxão de dentro, cantos de boca e castelos, a areia esvai do mesmo epicentro. Beleza de construção com diagramação visual interessantíssima que segue uma tendência que me agrada muito. Grande abraço!
ResponderExcluirDiz-que-diz-que-diz-que...
ResponderExcluirE, assim, sucessivamente. Gostei do texto, Jarbas. O tema circula e não sai do mesmo lugar, pois a essência do poema é o disco: fofoca e intriga. Onde está o castelo agora que tudo virou areia barroca? Epicentro.
E você ainda tem coragem de dizer que o que eu escrevi é lixo... Foi um elogio ou foi um lixo de comentário...
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